Limpar Portugal

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terça-feira, 1 de abril de 2008

O passeio a Marrocos está com o plano definido.


A viagem está a ter o seu plano definido.

Como optei por divulgar este projecto em blog, faz-me sentido partilhar alguns aspectos relacionados com este tipo de viagens e o seu planeamento. São as minhas ideias, resultantes das experiências que tive, do prazer que posso retirar disto, do sentimento de segurança que preciso e do grau de risco que pretendo assumir. Estas são considerações que faço antes deste tipo de viagens (e não só... é mais no dia-a-dia):

O que é preciso para se estar seguro?

  1. Há quem precise de ter a possibilidade de determinar o curso das coisas. Há quem precise de ter alguém em quem confiar e que determine o curso das coisas.
  2. Há quem precise de uma ilha de ocidentalização (um resort, um hotel, um acampamento com muitos ocidentais) – a isto estão associadas características civilizacionais (segurança, hábitos de higiene, alimentação, relações-tipo, etc.). Há quem precise apenas de um canal de comunicação aberto com o seu mundo ocidental (telefonemas regulares, que mais não seja).

O que é preciso para se retirar prazer disto?

  1. Há quem precise de experimentar e contactar intensamente com o contexto que visita. Há quem precise do acaso no contacto com o contexto que visita.
  2. Há quem precise de comer bem, dormir bem, não ter preocupações nenhumas. Há quem precise de se sujeitar à possibilidade de só comer terra, não dormir e estar sempre preocupado.
  3. Há quem precise de não passar por estopadas. Há quem precise do desprazer das estopadas, para conhecer o prazer do destino.

Não sinto estar à altura de dar lições a ninguém, mas parece-me que Marrocos dá para todos os gostos. Neste caso, o que pesou nas nossas opções foi, a primeira coisa, optar por uma viagem que dê prazer, recusando o que não é imprescindível, para o prazer, e procurando a segurança necessária para o minimo de conforto (descobimo-nos e até parece que precisamos de insegurança para ter prazer (é provável...)...

Mas, no fundo, somos todos diferentes e alguns de nós precisam de coisas que os outros não precisam. Há viagens/expedições organizadas em que se mistura tudo e acaba por ser óptimo para todos os que participam.

Eu também gosto, mas gosto mais de uma forma do que de outra...

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