Limpar Portugal

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domingo, 21 de março de 2010

Limpar Portugal

Tal como estava previsto há uns bons meses, participei hoje, conjuntamente com o Alexandre, o meu filho mais velho, no Limpar Portugal. Apesar de inscrito no concelho onde habito (Matosinhos), sabia que teria outras possibilidades de participação neste evento, uma vez que na minha actividade profissional tenho muito contacto com associações florestais e ambientais… Era uma questão de aguardar que estas associações definissem o seu envolvimento no movimento e juntava-me aquela que mais estivesse a jeito. Assim foi, juntei-me a uma equipa maioritariamente feminina, com filhos, que poderiam estar presentes (eram poucos e mais velhos que o meu Xande) ou que, no mínimo, seriam sensíveis à presença do meu filhote, dando-me margem para ter o meu filho envolvido dentro o que ele a ele esta experiência poderia proporcionar.

Assim, utilizei este dia para sensibilização/educação ambiental, de mim próprio e do meu filho… e até tivemos pouca chuva (tal como estava previsto, o meu grupo só esteve activo no período da manhã, sendo que praticamente não tivemos chuva).

No entanto, foi um movimento com o qual lidei com sentimentos díspares…

Por um lado tinha a determinação de nele participar porque era um EXEMPLO, um acto de absoluta dádiva (em nome de uma riqueza que vai fazer parte da vida dos meus filhos = a natureza), um acto resultante de um movimento social, com tudo o que tem de emocional… e, para além disso, porque conheci as pessoas que despoletaram o movimento em Portugal e sei que são pessoas que mobilizaram o que têm de melhor para que isto avançasse… e foram discretos… foram altruístas.
Por outro lado, tinha a sensação que iríamos arranjar espaço para (os mesmos) continuarem a depositar mais lixo no monte; que teríamos os autarcas a mobilizarem recursos, mas que o fariam sem convicções (e nunca deixarão de ser os próximos eleitos); … depois, depois ... não interessa mais.

Para ficar claro, nunca tive dúvidas, o sentimento negativo, era o que eu próprio combatia, o meu Mr Hide, com o Dr Jekill a ter trabalho fácil…

Mas já percebi que vou ter que aprender que será assim todos os dias… e nem sempre será trabalho fácil…

Abraço,


Rui

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Infelizmente, vai ter de ser...

Talvez seja uma decisão que tem estado a ser adiada, e que já devia ter sido tomada há algum tempo. Mas foi agora (uma decisão do ano de 2010), tomada em família: vou vender o meu Land Rover.

Depois de algum tempo na garagem, está claro que assim tão depressa não voltará para o monte, havendo o risco disto acabar por dar cabo dele. A família tem três carros e um está imóvel na garagem… não nadamos em dinheiro… não faz sentido. Temos 2 filhos (somos 4) e temos uma viatura com 3 lugares para passeio, não faz sentido (ainda ponderámos a colocação de 2 bancos traseiros... mas os miúdos são tão pequenos que levará algum tempo até começarem a curtirem andar no Defender)...

A garagem não é o lugar que ele merece, e vai ter que partir... Vou levá-lo à oficina para reparar a sofagem e a bateria que entretanto deu o berro (estes 6 meses na garagem ajudaram).

Antes de ir para a garagem (há 6 meses) gastei 1000€ em manutenção.

Ainda está novito, tem 120.000 Km e muito, muito a dar a quem ficar com ele... Infelizmente não será nas minhas mãos (nunca compreendi bem a malta que falava de infelicidade quando tinham que vender um carro... pensava eu: são eles que o querem vender... se se sentem mal, não o vendam... mas agora percebo).

Tem um roll bar safety devices, jantes de liga leve, um Radio CB Alan 48 Plus Multi e um Garmin 276C c/ antena externa montada. Tem algumas mazelas (coisas pequenas) e riscos... (ainda tenho 4 rodas com pneus de monte INSA TURBO Sahara em jantes de ferro de Range Rover). Era um carro para ficar para a minha velhice... mas não vai dar.

Vou enviá-lo para a oficina, tentar fazer um pequeno estudo para saber quanto é que ele vale e depois posto fotos e digitalização das facturas da oficina, c/ valor de venda.